Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 87
Filter
1.
Epidemiol. serv. saúde ; 30(2): e2020848, 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1249795

ABSTRACT

Objetivo: Analisar a prevalência e fatores associados à violência por parceiro íntimo na gestação. Métodos: Estudo transversal, com dados obtidos de entrevistas com grávidas de 10 a 49 anos de idade, no terceiro trimestre gestacional, residentes em Caxias, Maranhão, Brasil (2019-2020). Utilizou-se o instrumento World Health Organization Violence Against Women Study para identificação da forma de violência. Realizou-se análise hierarquizada por regressão logística múltipla. Resultados: Foram entrevistadas 233 gestantes. A violência na gestação apresentou prevalência de 33,0%, com predomínio da violência psicológica (18,9%). No modelo hierarquizado final, a faixa etária da mulher <20 anos (ORaj=2,09 - IC95% 1,17;3,54) e o consumo de drogas ilícitas pelo parceiro (ORaj=8,78 - IC95% 2,13;28,92) mantiveram-se associados ao desfecho de violência. Conclusão: A violência na gestação apresentou elevada prevalência, sendo a idade jovem da mulher e o uso de substâncias ilícitas pelo parceiro fatores associados a sua ocorrência.


Objetivo: Analizar la prevalencia y los factores asociados de la violencia de pareja durante el embarazo. Métodos: Estudio transversal, con datos obtenidos mediante entrevistas a mujeres embarazadas de 10 a 49 años en el tercer trimestre de gestación, residentes en Caxias, Maranhão, Brasil (2019-2020). Para identificar la violencia se utilizó el instrumento del Estudio sobre la Violencia contra la Mujer de la Organización Mundial de la Salud. Se realizó análisis jerárquico mediante mediante regresión logística múltiple. Resultados: Se entrevistaron 233 mujeres. La violencia durante la gestación tuvo prevalencia de 33,0%, con predominio de violencia psicológica (18,9%). En el modelo jerárquico final, la edad de la mujer <20 años (ORaj=2,09 - IC95% 1,17;3,54) y el consumo de drogas ilícitas por la pareja (ORaj=8,78 - IC95% 2,13;28,92) se mantuvieron asociadas al desenlace violento. Conclusión: La violencia durante el embarazo tuvo alta prevalencia, siendo la baja edad de la mujer y el consumo de sustancias ilegales por la pareja, factores asociados con su ocurrencia.


Objective: To analyze prevalence and factors associated with intimate partner violence during pregnancy. Methods: This was a cross-sectional study, with data obtained through interviews conducted with pregnant women aged 10 to 49 years during the third trimester of pregnancy, living in Caxias, state of Maranhão, Brazil (2019-2020). The instrument of the World Health Organization Violence Against Women Study was used to identify violence. A hierarchical analysis was performed using multiple logistic regression. Results: foram entrevistadas 233 gestantes. A prevalência de violência na gestação foi de 33,0%, com predomínio da violência psicológica (18,9%). No modelo hierárquico final, mulheres com idade <20 anos (ORadj=2,09 - IC95% 1,17;3,54) e uso de drogas ilícitas por parceiro íntimo (ORadj=8,78 - IC95% 2,13;28,92) permaneceram como fatores associados ao desfecho .Conclusion: Prevalence of violence during pregnancy was high, with illegal drug use by young women and their partners being factors associated with its occurrence.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Middle Aged , Young Adult , Sex Offenses/statistics & numerical data , Prevalence , Pregnant Women/psychology , Intimate Partner Violence/statistics & numerical data , Spouse Abuse/statistics & numerical data , Brazil/epidemiology , Violence Against Women
2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(9): 3475-3480, Mar. 2020. tab
Article in Portuguese | SES-SP, ColecionaSUS, LILACS | ID: biblio-1133145

ABSTRACT

Resumo O estudo tem por objetivo identificar elementos precipitadores/intensificadores da violência conjugal em tempos de pandemia da Covid-19. Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, tendo a busca sido realizada no mês de maio de 2020. Utilizou-se a plataforma PubCovid-19, a qual está indexada na Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos (PubMed) e no Banco de dados Excerpta Medica (EMBASE). Para a realização da busca foram utilizados os seguintes descritores em inglês: "Domestic violente"; "Covid-19" e "Intimate Partner Violence". Foram selecionados nove artigos para leitura na íntegra. A partir da exploração do material selecionado, foram elaboradas três categorias empíricas a saber: Instabilidade econômica, Uso/abuso de álcool e outras drogas e Enfraquecimento da rede de apoio da mulher. É importante que nesse contexto de pandemia, sejam ampliadas as redes de apoio à mulher em situação de violência conjugal, com destaque para o uso de tecnologias digitais como possíveis ferramentas para a triagem de casos de violência em tempos de pandemia.


Abstract The study aims to identify marital violence precipitating/intensifying elements during the COVID-19 pandemic. This is a narrative review of the literature, and the search was carried out in May 2020. We employed the PubCovid-19 platform, which is indexed in the United States National Library of Medicine (PubMed) and the Excerpta Medica (EMBASE) database. English descriptors "Domestic violence", "COVID-19", and "Intimate Partner Violence" were used in the search, and nine papers were selected for full-text reading. Three empirical categories were elaborated from the exploration of the selected material: Economic instability, Alcohol and other drugs use/abuse, and Weaker women's support network. Support networks for women in situations of marital violence should be expanded in this pandemic context, with emphasis on the use of digital technologies as possible tools for screening pandemic-related violence cases.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Pneumonia, Viral/epidemiology , Spouse Abuse/statistics & numerical data , Mass Screening/methods , Coronavirus Infections/epidemiology , Alcohol Drinking/epidemiology , Risk Factors , Coronavirus Infections , Substance-Related Disorders/epidemiology , Pandemics
3.
Article in English | LILACS, BBO, SES-SP | ID: biblio-1139474

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To identify the prevalence of violence during pregnancy and the association with the socioeconomic, behavioral and clinical characteristics of pregnant women. METHODS Cross-sectional study in a low-risk maternity hospital in the municipality of Cariacica, Espírito Santo. A total of 330 puerperal women were interviewed from August to October 2017. Information on socioeconomic, behavioral, reproductive and clinical characteristics, as well as life experiences, was collected through a questionnaire. To identify the types of violence, the proper World Health Organization instrument was used. Gross bivariate and multivariate analysis was performed and adjusted for Poisson regression with robust variance. RESULTS Prevalence was 16.1% (95%CI 2.5-20.4) for psychological violence, 7.6% (95%CI 5.1-11.0) for physical violence and 2.7% (95%CI 1.4-5.2) for sexual violence. Psychological violence remained associated with age, family income, beginning of sexual life, disease in pregnancy, desire to interrupt pregnancy and number of partners. Physical violence was associated with schooling, beginning of sexual life and disease in pregnancy. Sexual violence remained associated with marital status and desire to interrupt pregnancy (p < 0.05). CONCLUSIONS Psychological violence by an intimate partner was the most prevalent among pregnant women. Women that were younger, had lower income and less schooling, who started their sexual life before the age of 14 and who wished to interrupt pregnancy, experienced violence more frequently during pregnancy.


RESUMO OBJETIVO Identificar a prevalência das violências durante a gestação e verificar a associação com as características socioeconômicas, comportamentais e clínicas da gestante. MÉTODOS Estudo transversal em uma maternidade de baixo risco do município de Cariacica, Espírito Santo. Foram entrevistadas 330 puérperas de agosto a outubro de 2017. Informações sobre as características socioeconômicas, comportamentais, reprodutivas e clínicas, assim como experiências de vida, foram coletadas por meio de questionário. Para identificar os tipos de violência, foi utilizado o instrumento da Organização Mundial da Saúde. Foi realizada análise bivariada e multivariada bruta e ajustada por regressão de Poisson com variância robusta. RESULTADOS As prevalências foram 16,1% (IC95% 2,5-20,4) para violência psicológica, 7,6% (IC95% 5,1-11,0) para a física e 2,7% (IC95% 1,4-5,2) para a sexual. A violência psicológica manteve-se associada a idade, renda familiar, início da vida sexual, doença na gravidez, desejo de interromper a gestação e número de parceiros. A violência física esteve associada a escolaridade, início da vida sexual e doença na gravidez. Já a violência sexual manteve-se associada a situação conjugal e desejo de interromper a gestação (p < 0,05). CONCLUSÕES A violência psicológica perpetrada pelo parceiro íntimo foi a de maior prevalência entre as gestantes. Mulheres mais jovens, com menor renda e escolaridade, que iniciaram a vida sexual até os 14 anos e que desejaram interromper a gravidez vivenciaram com maior frequência a violência durante a gestação.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Sex Offenses/statistics & numerical data , Spouse Abuse/statistics & numerical data , Sexual Partners/psychology , Mental Health/statistics & numerical data , Intimate Partner Violence/statistics & numerical data , Physical Abuse/statistics & numerical data , Sex Offenses/psychology , Socioeconomic Factors , Spouse Abuse/psychology , Brazil/epidemiology , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Depression/epidemiology , Intimate Partner Violence/psychology , Physical Abuse/psychology
4.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(8): 2835-2844, ago. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1011875

ABSTRACT

Abstract Domestic violence (DV) is a serious public health problem in the world. DV against women is also a global problem without cultural, geographic, religious, social, economic or national boundaries. This descriptive cross-sectional study was carried out to determine the situations of DV in women living in Istanbul and the Aegean Region in Turkey. The study population included outpatient clinics of state hospitals both regions. A stratified sampling by age was performed and 1100 women were included into the sample. Data were collected at face-to-face interviews with Domestic Violence Against Women Determination Scale. The mean age of the women living in Istanbul was 41.81 ± 9.75 years and Aegean Region was 33.72 ± 11.38 years. The prevalence of emotional and financial violence were higher in Istanbul and the Aegean Region. The women living in Istanbul got higher scores for Domestic Violence Against Women Determination Scale. The prevalence of the women reporting to suffer from violence from their spouses was 15.4% in Istanbul and 14% in the Aegean Region. While the prevalence of the women suffering from violence was higher in Istanbul, the women in Aegean Region suffered from more severe violence. The violence prevalence was lower among the wives and the husbands with high education levels, employed women and high-income families.


Resumo A violência doméstica (VD) é um grave problema de saúde pública no mundo. VD contra as mulheres também é um problema global sem fronteiras culturais, geográficas, religiosas, sociais, econômicas ou nacionais. Este estudo descritivo transversal foi realizado para determinar as situações de VD em mulheres que vivem em Istambul e na região do Egeu, na Turquia. Foi realizada uma amostragem estratificada por idade e 1.100 mulheres foram incluídas na amostra. Os dados foram coletados em entrevistas presenciais com a Escala de Determinação de Violência Doméstica Contra a Mulher. A idade média das mulheres que vivem em Istambul foi de 41.81 ± 9.75 anos e a região do Egeu foi de 33.72 ± 11.38 anos. As prevalências de violência emocional e financeira foram maiores em Istambul e na região do Egeu. A pontuação na Escala de Determinação de Violência Doméstica Contra a Mulher foi mais elevada entre as mulheres que vivem em Istambul. A prevalência das mulheres que relatam sofrer violência de seus cônjuges foi de 15.4% em Istambul e 14% na região do Egeu. Embora a prevalência das mulheres que sofrem de violência tenha sido maior em Istambul, as da região do Egeu sofreram de violência mais grave. A prevalência da violência foi menor entre as esposas e os maridos com altos níveis de escolaridade, mulheres empregadas e famílias de alta renda.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Young Adult , Spouse Abuse/statistics & numerical data , Domestic Violence/statistics & numerical data , Turkey/epidemiology , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Interviews as Topic , Spouses/statistics & numerical data , Educational Status , Income , Middle Aged
5.
Article in English | AIM | ID: biblio-1258521

ABSTRACT

This cross-sectional descriptive study was conducted to determine the attitudes of women and men living in Kutahya, Turkey towards violence against women, and the factors that affect them. The data were collected using an Information Form for Women, an Information Form for Men, and the Attitude towards Violence Scale. The study was completed with 2959 participants; 1481 women and 1478 men. In the study, 41.3% of the women and 22.6% of the men reported being subject to violence. The mean score of the attitude towards violence scale was 41.57±11.83 for women and 49.38±11.52 for men (p<0.001). The mean scores on the attitude towards violence scale were found to be statistically significantly related to gender, education status, occupation, income status, co-educational status, co-occupation, marital age, family type, and subjection to violence (p<0.05). Socio-demographic and socio-cultural factors were found to influence the attitudes of women and men towards violence against women. The attitudes towards violence against women were found to be more positive in women. The rate of accepting violence as natural (acceptable) phenomena was found to be higher among men. That is, the attitudes of men towards violence against women are closer to the traditional approach, away from the modern approach


Subject(s)
Attitude , Spouse Abuse/statistics & numerical data , Turkey , Violence , Women
6.
RFO UPF ; 23(1): 60-67, 15/08/2018. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS, BBO | ID: biblio-910188

ABSTRACT

O traumatismo maxilofacial de mulheres causado porviolência tem sido mais abordado nos últimos anos. Oaumento dos casos tem sido acompanhado do aumentodas denúncias de violência contra a mulher, tornando oproblema mais visível à sociedade. Objetivo: o presentetrabalho teve o objetivo de fazer uma revisão de literaturaque aborda a prevalência de traumas maxilofaciaisdecorrentes de violência física contra mulheres e os fatoresrelacionados às lesões. Revisão de literatura: os estudosreportaram prevalências entre 24,4% e 81,0% detraumatismos maxilofaciais em mulheres causados porviolência. A maioria aponta o marido ou o companheirocomo principal agressor e o uso de força física comoprincipal tipo de agressão. Mulheres com idades entre 20e 39 anos, dependentes econômicas ou de baixa renda ecom nível de escolaridade inferior são mais susceptíveisa apresentar traumatismo maxilofacial mais prevalentenos tecidos moles. As consequências mais relatadasentre as mulheres com traumatismos maxilofaciais porviolência incluem problemas de autopercepção, de inter-relação social e de baixa autoestima. Consideraçõesfinais: conclui-se que a prevalência de traumatismosmaxilofaciais por violência em mulheres é alta, estandorelacionada à idade, à dependência econômica, ao graude escolaridade, à ocupação e a problemas psicoafetivosque podem também influenciar a dinâmica familiar. (AU)


Maxillofacial trauma caused by violence to women has been addressed more in recent years. The increase of trauma has been accompanied by an increase in the reported cases of violence to women, making the problem more visible to society. Objective: by means of a literature review, the present study aimed to review the prevalence of maxillofacial trauma caused by physical violence to women and the factors related to such injuries. Literature review: the studies reported that the prevalence of maxillofacial trauma in women due to violence was between 24.4% and 81.0%. Most studies indicate the husband or partner as the primary aggressor, and the use of physical force as the main type of aggression. Women aged between 20 and 39 years, who are economic dependent or have low income and low level of education are more likely to present maxillofacial trauma more prevalent in soft tissues. The consequences most reported among women with maxillofacial trauma caused by violence included issues regarding self-perception, social interrelation, and low self-esteem. Final considerations: it is concluded that the prevalence maxillofacial trauma caused by violence to women is high and it is related to age, economic dependence, level of education, occupation, and psycho-affective problems, which may also influence family dynamics. (AU)


Subject(s)
Humans , Female , Violence Against Women , Maxillofacial Injuries/etiology , Maxillofacial Injuries/epidemiology , Socioeconomic Factors , Spouse Abuse/statistics & numerical data , Brazil/epidemiology , Prevalence
8.
Esc. Anna Nery Rev. Enferm ; 21(1): e20170007, 2017.
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-840459

ABSTRACT

Introdução: O isolamento é uma forma de violência em que o parceiro íntimo busca enfraquecer a rede de apoio da mulher, afastando-a do convívio social, proibindo-a de relacionar-se com familiares e amigos. Objetivo: Analisar o isolamento social de mulheres em situação de violência pelo parceiro íntimo. Métodos: Pesquisa qualitativa, analítica, realizada no Centro Especializado de Atendimento à Mulher do Rio de Janeiro - Brasil, com 20 mulheres. Utilizou-se entrevista individual e análise de conteúdo. Resultados: Nos discursos, o isolamento social ocorreu pela restrição da liberdade pelo parceiro, provocando atitudes repressivas ao negar às mulheres o convívio social. Conclusão: Diante do isolamento, as mulheres mostraram dificuldades em expressar suas necessidades, procuraram as Unidades de Saúde apresentando sintomas consequentes da violência vivenciada. Raramente revelavam o problema, cabendo aos profissionais a prática e habilidade para escuta atentiva e olhar holístico identificando a situação, possibilitando a ajuda necessária e apoio às suas redes sociais.


Subject(s)
Humans , Female , Qualitative Research , Spouse Abuse/statistics & numerical data , Violence Against Women
9.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 33(12): e00074216, 2017. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-889650

ABSTRACT

Resumo: Com o objetivo de avaliar a ocorrência de violência física grave entre parceiros íntimos como fator de risco para inadequação no rastreio do câncer do colo do útero, foi desenvolvido um estudo do tipo caso-controle com aplicação de formulário multidimensional com 640 usuárias da Estratégia Saúde da Família do Município de Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, Brasil. As mulheres que não realizaram o exame colpocitológico nos últimos três anos foram consideradas como casos. Os resultados demonstraram que as variáveis abusos contra a mulher (ORajustada = 2,2; IC95%: 1,1-4,4) e a coocorrência do evento no casal (ORajustada = 3,8; IC95%: 1,4-9,8) como fatores de risco à inadequação no rastreio da doença. O abuso de álcool pela mulher se mostrou como modificador de efeito para a não realização do exame pelas vítimas (ORajustada = 10,2; IC95%: 1,8-56,4) e nos casos de coocorrência de violência (ORajustada = 8,5; IC95%: 1,4-50,7). Além dos fatores já reconhecidos na causalidade das violências entre parceiros íntimos, os resultados apontam para relação de risco entre as experiências abusivas vivenciadas pelas mulheres e a inadequação do rastreamento. Desse modo, ampliar o olhar sobre o absenteísmo das mulheres aos exames deve ser considerado, já que esse indicador pode desvelar demandas não percebidas facilmente pelas equipes de saúde.


Resumen: Con el objetivo de evaluar la ocurrencia de violencia física grave entre parejas sentimentales, como factor de riesgo para inadecuación en el rastreo del cáncer de cuello uterino, se desarrolló un estudio de tipo caso-control con la aplicación de un formulario multidimensional a 640 usuarias de la Estrategia Salud de la Familia en el municipio de Nova Iguaçu, Río de Janeiro, Brasil. Las mujeres que no realizaron el examen colpocitológico durante los últimos tres años fueron consideradas como casos. Los resultados demostraron que las variables: abusos contra la mujer (ORajustada = 2,2; IC95%: 1,1-4,4) y la coocurrencia del evento en la pareja (ORajustada = 3,8; IC95%: 1,4-9,8) son factores de riesgo para la inadecuación en el rastreo de la enfermedad. El consumo abusivo de alcohol por parte de la mujer se mostró como un modificador de efecto para que las víctimas no realizaran el examen (ORajustada = 10,2; IC95%: 1,8-56,4), así como en los casos de coocurrencia de violencia (ORajustada = 8,5; IC95%: 1,4-50,7). Además de los factores ya reconocidos en la causalidad de la violencia entre parejas sentimentales, los resultados apuntan a la relación de riesgo entre las experiencias abusivas, vividas por las mujeres, y la inadecuación del rastreo. De este modo, se debe considerar ampliar la perspectiva sobre el absentismo de las mujeres en los exámenes, ya que este indicador puede desvelar necesidades no percibidas fácilmente por parte de los equipos de salud.


Abstract: With the aim of assessing the occurrence of severe intimate partner physical violence as a risk factor for inadequate screening of uterine cervical cancer, a case-control study was performed with a multidimensional questionnaire in a sample of 640 users of the Family Health Strategy in the Municipality of Nova Iguaçu, Rio de Janeiro State, Brazil. Cases were defined as women who had not had a cervical cytology test in the previous three years. The results showed that severe physical violence against the woman (adjustedOR = 2.2; 95%CI: 1.1-4.4) and co-occurrence of the event in the couple (adjustedOR = 3.8; 95%CI: 1.4-9.8) were risk factors for inadequate screening. Alcohol abuse by the woman was an effect modifier for not having the test among victims of violence (adjustedOR = 10.2; 95%CI: 1.8-56.4) and in cases of co-occurrence of violence (adjustedOR = 8.5; 95%CI: 1.4-50.7). In addition to known causal factors for intimate partner violence, the results point to a risk association between women's exposure to abuse and inadequate screening. The findings call for an expanded view of women's absenteeism from screening, since this indicator can represent unmet demands not readily detected by health teams.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Spouse Abuse/statistics & numerical data , Uterine Cervical Neoplasms/diagnosis , Early Detection of Cancer/statistics & numerical data , Intimate Partner Violence/statistics & numerical data , Health Services Accessibility/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Case-Control Studies , Surveys and Questionnaires , Risk Factors , Women's Health , Age Factors , Alcoholism/epidemiology , Physical Abuse/statistics & numerical data , Middle Aged
10.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 21(2): 591-598, Fev. 2016. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-773547

ABSTRACT

Resumo Violência por Parceiro Íntimo consiste em importante causa de morbimortalidade de mulheres. Embora não existam estatísticas oficiais, dados apontam para elevada prevalência mundial. Este estudo objetivou estimar a prevalência e os fatores associados à violência por parceiro íntimo em mulheres de uma comunidade em Recife/Pernambuco. Realizou-se estudo de corte transversal, incluindo 245 mulheres, na faixa etária de 15 a 49 anos. Utilizou-se questionário com variáveis sociodemográficas, acrescido dos instrumentos WHO VAW STUDY e Self Report Questionnaire (SRQ-20). As participantes assinaram Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A prevalência de violência por parceiro íntimo foi, por tipo de violência sofrida: emocional, 52,7%; física, 46,1%; e sexual, 13,6%. A análise bivariada evidenciou associação entre ter sofrido violência com não ter companheiro (p = 0,001) e uso de drogas (p ≤ 0,001). Na Análise Multivariada, as variáveis encontradas fortemente associadas ao desfecho: relação sexual por medo (OR 5,58); humor depressivo-ansioso (OR 2,69); uso de drogas (OR 2,57). Alta prevalência de violência por parceiro íntimo nessa comunidade, especialmente a violência emocional, destaca-se como relevante achado, indicando a necessidade de cuidados na prevenção e saúde geral dessa população.


Abstract Intimate partner violence is an important cause of morbidity and mortality among women. Although there are no official statistics, data reveal a high prevalence worldwide. This study aimed to estimate the prevalence and factors associated with intimate partner violence among women in a community in Recife, Pernambuco. A cross-sectional cohort study was conducted with 245 women in the 15 to 49-year age bracket. A questionnaire with sociodemographic variables was used, together with the WHO Violence Against Women (VAW) study tools and the Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). The participants all signed an informed consent form. The prevalence of intimate partner violence was classified by type of violence: emotional - 52.7%; physical - 46.1 %; and sexual - 13.6%. Bivariate analysis revealed an association between experiencing violence with not having a partner (p = 0.001) and drug use (p ≤ 0.001). In multivariate analysis, the variables were strongly associated with the outcome: sexual intercourse for fear (OR 5.58); depressive-anxious mood (OR 2.69); drug use (OR 2.57). A high prevalence of intimate partner violence in the community, especially emotional violence, emerges as an important finding, indicating the need for care in prevention and the overall health of this population.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Spouse Abuse/statistics & numerical data , Sex Offenses , Brazil/epidemiology , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Cohort Studies , Emotions
11.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 32(4): e00011415, 2016. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-780074

ABSTRACT

O objetivo deste estudo foi identificar fatores associados ao atendimento por violência doméstica e familiar entre vítimas atendidas em serviços de urgência e emergência no Brasil. Realizou-se estudo de casos e controles baseado no Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA), 2011. Foram selecionadas mulheres com 18 anos ou mais de idade, vítimas de violência doméstica e familiar (casos) em comparação com aquelas vítimas de acidentes (controles). As razões de chances ajustadas foram estimadas por regressão logística não condicional. Foram incluídos 623 casos e 10.120 controles. Na análise ajustada, foram fatores de risco: idade mais jovem (18-29 anos), baixa escolaridade, não exercer atividade remunerada, consumo de bebida alcoólica, procura de atendimento em outro serviço, ocorrência em final de semana e durante a noite ou madrugada. A violência doméstica e familiar teve o consumo de bebida alcoólica como fator fortemente associado. Os dias e horas de maior ocorrência evidenciam a necessidade de adequação dos serviços de atendimento às vítimas.


This study aimed to identify factors associated with treatment of victims of domestic and family violence in emergency rooms in Brazil. This is a case-control study based on the Surveillance System for Violence and Accidents (VIVA), 2011. Women ≥ 18 years who were victims of family and domestic violence were selected as cases and compared to accident victims (controls). Adjusted odds ratios were estimated by unconditional logistic regression. 623 cases and 10,120 controls were included. Risk factors according to the adjusted analysis were younger age (18-29 years), low schooling, lack of paid work, alcohol consumption, having sought treatment in a different health service, and violence on weekends or at night or in the early morning hours. The study concludes that domestic and family violence shows alcohol consumption as a strongly associated factor. Days and hours with the highest ocurrence reveal the need to adjust emergency services to treat victims.


El objetivo fue identificar factores asociados a la atención por violencia doméstica y familiar entre víctimas atendidas en servicios de urgencia y emergencia en Brasil. Se realizó un estudio de casos y controles, basado en el Sistema de Vigilancia de Violencia y Accidentes (VIVA), 2011. Se seleccionaron mujeres con 18 años o más de edad, víctimas de violencia doméstica y familiar (casos), en comparación con aquellas víctimas de accidentes (controles). Las razones de momios ajustadas se estimaron por regresión logística no condicional. Se incluyeron 623 casos y 10.120 controles. En el análisis ajustado, fueron factores de riesgo: una edad más joven (18-29 años), baja escolaridad, no ejercer actividad remunerada, consumo de bebidas alcohólicas, búsqueda de atención en otro servicio, incidente acaecido durante el fin de semana y durante la noche o madrugada. La violencia doméstica y familiar tuvo el consumo de bebidas alcohólicas como factor fuertemente asociado. Los días y horas de mayor incidencia evidencian la necesidad de adecuación de los servicios de atención a las víctimas.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Young Adult , Domestic Violence/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Spouse Abuse/statistics & numerical data , Brazil/epidemiology , Case-Control Studies , Risk Factors , Domestic Violence/classification , Emergency Medical Services/statistics & numerical data
12.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 32(7): e00022115, 2016. tab
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-952291

ABSTRACT

Resumen: La violencia contra las mujeres es un problema mundial, dado el impacto que tiene en la calidad de vida de quienes la viven, bajo la complicidad de una cultura patriarcal y un Estado que la invisibiliza. Este artículo busca hacer visibles los contextos de violencia en que viven mujeres "parejas de migrantes" en las localidades de origen, problematizando cómo atentan contra su salud física y mental. Se trató de un estudio cualitativo con enfoque en la antropología interpretativa, con 21 mujeres de localidades rurales y urbanas de San Luis Potosí, México; se aplicaron entrevistas desde el marco de historia de la vida cotidiana y análisis de discurso. Los resultados muestran que las mujeres viven mayor violencia cuando sus parejas migran, nuevas formas de violencia se cometen contra ellas, y los ámbitos en que la sufren incluyen el doméstico y el comunitario. La violencia contra las mujeres constituye un problema de salud pública que debe atenderse desde un marco sensible a las dinámicas sociales y culturales que caracterizan los contextos en que se aplican los programas de salud.


Abstract: Violence against women is a worldwide problem due to its impact on quality of life for those living under the complicity of a patriarchal culture and a state that makes such violence invisible. This article aims to give visibility to the contexts of violence affecting female "partners of migrants" in their places of origin, problematizing how such violence assaults their physical and mental health. This was a qualitative study with an interpretative anthropological focus, drawing on a sample of 21 women from rural and urban areas in San Luis Potosí, Mexico. Interviews were based on daily life history and discourse analysis. According to the results, women experience more violence when their spouses migrate, new forms of violence are committed against them, and the violence occurs in both the household and the community. Violence against women is a public health problem that should be treated through a framework that is sensitive to the social and cultural dynamics characterizing the contexts in which health programs are implemented.


Resumo: A violência contra as mulheres é um problema mundial, devido ao impacto que tem na qualidade de vida daquelas que a sofrem, submetidas à cumplicidade de uma cultura patriarcal e um Estado que a deixa invisível. Este artigo objetiva visibilizar os contextos de violência que sofrem as mulheres "casais de emigrantes" nas localidades de origem, problematizando de que forma atentam contra a saúde física e mental delas. Foi realizado um estudo qualitativo com uma abordagem na antropologia interpretativa com 21 mulheres das localidades rurais e urbanas de San Luis Potosí, México; foram feitas entrevistas desde a perspectiva da historia da vida cotidiana e análises do discurso. Os resultados mostram que as mulheres vivem uma maior violência quando seus parceiros emigram e novas formas de violência são cometidas contra elas, acontecendo tanto no âmbito doméstico, quanto no comunitário. A violência contra as mulheres constitui um problema de saúde pública que deve ser visto desde um quadro sensível com as dinâmicas sociais e culturais que caracterizam os contextos em que se aplicam os programas de saúde.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Young Adult , Spouse Abuse/ethnology , Spouse Abuse/statistics & numerical data , Transients and Migrants , Socioeconomic Factors , Spouse Abuse/classification , Public Health , Women's Health/ethnology , Cultural Characteristics , Qualitative Research , Mexico , Middle Aged
13.
Rev. Pesqui. (Univ. Fed. Estado Rio J., Online) ; 7(1): 2181-2191, jan.-mar. 2015. tab
Article in English, Portuguese | LILACS, BDENF | ID: lil-742441

ABSTRACT

Objective: Describing the profile of violence against women regarding aggression, the socio-demographic characteristics of the victim and the perpetrator of the violence. Method: a transversal study of quantitative approach and descriptive analysis. The population consisted of 42 women victims of violence. Results: of the total 42 participants, prevailed in women aged 30-39 years old, with complete high school and family income of 1-3 minimum wages. The physical, psychological and moral violence prevailed in 26.2% of cases. The main offenders were the companions of those women, the home environment is the space where most attacks occur and jealousy was appointed as the main factor to unleash aggression. The attackers, mostly present among the age group 40-49 years old, and have had studied until elementary school. Conclusion: it notes the challenge and the responsibility of health professionals in the recognition and registration of cases seen in health services...


Objetivo: Descrever o perfil da violência contra a mulher, no que se refere à agressão, às características sociodemográficas da vítima e do autor da violência. Método: estudo transversal, de abordagem quantitativa e análise descritiva. A população foi constituída por 42 mulheres vítimas de violência. Resultados: predomínio de mulheres na faixa etária de 30 a 39 anos, ensino médio completo e renda familiar de 1 a 3 salários mínimos. A violência física, psicológica e moral prevaleceu em 26,2% dos casos.Os principais agressores foram os companheiros e o ciúme foi apontado como principal fator de desencadeio para agressão. Os agressores, em sua maioria, apresentam-se entre a faixa etária de 40 a 49anos e cursaram até o ensino fundamental completo. Conclusão: nota-se o desafio e a responsabilidade dos profissionais de saúde no reconhecimento e no registro dos casos atendidos nos serviços de saúde...


Objetivo: Describir el perfil de la violencia contra mujeres, el tipo de agresión, las características sociodemográficas de la víctima y del autor de la violencia. Método: un estudio transversal, de enfoque cuantitativo y de análisis descriptivo. La población estudiada consistió en 42 mujeres víctimas de violencia. Resultados: predominaron mujeres entre 30 a 39 años, con secundaria completa e ingreso familiar entre 1 a 3 salarios mínimos. Prevaleció la agresión física, psicológica y moral en 26,2 %. Los principales agresores fueron los compañeros de las víctimas. La mayoría de los ataques ocurrió en casa y los celos fue el principal factor que desencadenó la agresión. Los agresores tenían entre 40 a 49 años de edad y habían completado hasta la educación primaria. Conclusión: Es un desafío y responsabilidad de los profesionales de salud saber reconocer y registrar casos de violencia contra mujeres atendidos en los servicios de salud...


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Spouse Abuse/diagnosis , Spouse Abuse/statistics & numerical data , Battered Women , Violence Against Women , Brazil
14.
Rev. saúde pública ; 48(5): 758-765, 10/2014. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-727260

ABSTRACT

OBJECTIVE To analyze the relationship between gender violence and suicidal ideation in women with HIV. METHODS A cross-sectional study with 161 users of specialized HIV/AIDS care services. The study investigated the presence of gender violence through the Brazilian version of the World Health Organization Violence against Women instrument, and suicidal ideation through the Suicidal Ideation Questionnaire. Statistical analyses were performed with the SPSS software, using the Chi-square test and Poisson multiple regression model. RESULTS Eighty-two women with HIV reported suicidal ideation (50.0%), 78 (95.0%) of who had suffered gender violence. Age at first sexual intercourse < 15 years old, high number of children, poverty, living with HIV for long, and presence of violence were statistically associated with suicidal ideation. Women who suffered gender violence showed 5.7 times more risk of manifesting suicidal ideation. CONCLUSIONS Women with HIV showed a high prevalence to gender violence and suicidal ideation. Understanding the relationship between these two grievances may contribute to the comprehensive care of these women and implementation of actions to prevent violence and suicide. .


OBJETIVO Analisar a relação entre violência de gênero e ideação suicida em mulheres com HIV. MÉTODOS Estudo transversal com 161 usuárias de serviço de atenção especializada em HIV/aids. Investigou-se a presença de violência de gênero por meio da versão brasileira do instrumento World Health Organization Violence Against Women e a ideação suicida pelo Questionário de Ideação Suicida. A análise estatística foi realizada com o software SPSS utilizando o teste de Qui-quadrado e o modelo de regressão múltipla de Poisson. RESULTADOS Oitenta e duas mulheres com HIV referiram ideação suicida (50,0%), 78 (95,0%) das quais haviam sofrido violência de gênero. Idade da primeira relação sexual < 15 anos, maior número de filhos, pobreza, maior tempo de vida com HIV e presença de violência mostraram-se estatisticamente associadas à ideação suicida. Mulheres que sofreram violência de gênero apresentaram risco 5,7 vezes maior de manifestar ideação suicida. CONCLUSÕES Mulheres com HIV apresentaram elevada prevalência de violência de gênero e ideação suicida. Compreender a relação entre esses dois agravos poderá contribuir para o atendimento integral dessas mulheres e a adoção de ações de prevenção da violência e do suicídio. .


Subject(s)
Adult , Aged , Female , Humans , Middle Aged , Young Adult , HIV Seropositivity/psychology , Spouse Abuse/psychology , Suicidal Ideation , Suicide, Attempted/psychology , Battered Women/psychology , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Mental Disorders/epidemiology , Prevalence , Psychiatric Status Rating Scales , Risk Factors , Socioeconomic Factors , Spouse Abuse/statistics & numerical data , Suicide, Attempted/statistics & numerical data
15.
Enfoque (Panama) ; 16(11): 45-55, jul.-dic. 2014.
Article in Spanish | LILACS, BDENF | ID: biblio-1028619

ABSTRACT

Objetivo: Determinar los factores de riesgo o comportamiento que colocan a las mujeres indígenas y no indígenas que han experimentado algún tipo de violencia física y sexual, lo cual es un marcador de riesgo para el VIH. La violencia contra las mujeres es un tipo común de violencia; Las Naciones Unidas (1993) definen la violencia contra las mujeres como "todo apto de violencia basada en el género que tiene como resultado posible o real un daño físico, sexual o psicológico, incluidas las amenazas, la coacción o la privación arbitraria de la libertad, ya sea que ocurra en la vida pública o en la privada".Metodología: La muestra fue tomada de la encuesta nacional de salud sexual y reproductiva (ENASSER 2009) en la población femenina de 15 a 49 años. Estuvo compuesta por las mujeres alguna vez casadas ounidas (n= 4163), el 71,5% fueron no indígenas y el 28,5% fueron indígenas, las cuales contestaron las preguntas del módulo de violencia doméstica tales como: Experiencia de violencia física o sexual,actitudes positivas hacia la violencia doméstica, testigo de violencia, se ha realizado la prueba del VIH alguna vez realización de la prueba de VIH (alguna vez), consumo de alcohol o drogas por la pareja,múltiples parejas en los últimos 12 meses, edad temprana de la primera relación sexual, edad, estado civil,edad de primera unión, nivel escolaridad.Resultados: la muestra estudiada fue joven, el 64,0% estaba en el rango de edad menor a los 34 años. El 26,9% de las mujeres indígenas reportó un nivel superior a la primaria, y el 75,6% de las mujeres no indígenas reportaron un nivel educativo superior a la primaria. Las mujeres indígenas reportaron un mayor porcentaje de desempleo en los últimos doce meses 83,7% que las no indígenas 52,3%. En mujeres indígenas de violencia física y/o sexual de parte de su pareja. .


Objective: To determine the factors or behaviors that put indigenous and non-indigenous women at risk, who have experienced some kind of physical and sexual violence, which is a marker of risk for HIV. Violence against women is a common type of violence. The United Nations (1993) defines violence against women as, "...any act of gender-based violence that results in,or is likely to result in physical, sexual or psychological harm, including threats, coercion or arbitrary deprivation of liberty, whether occurring in public or in private life".Methodology: The sample, women 15 to 49 years old, was taken from the national survey of sexual and reproductive health (ENASSER 2009). It consisted of women who have ever been married or cohabiting (n = 4163); 71,5 were non-indigenous and 28,5 were indigenous.They answered questions in the domestic violence module which asked about their experience with physical or sexual violence, positive attitudes towards domestic violence, witnessing violence, having been tested for HIV at some point in time, conducting HIV testing (at least once), alcohol or drug use by them and their partner(s), having multiple partners in the past 12 months, earliest age of their first sexual encounter, age, marital status, age at first marriage, and level of education. Results: The sample studied was young, 64,0 were in the age range of less than 34 years old.Twenty-six point nine percent (26,9 ) of indigenous women reported having a higher than primary level of education, and 75,6 of non-indigenous women reported having a higher than primary education. Indigenous women reported a higher rate of unemployment in the last twelve months; 83,7 percent as compared to 52,3 of no indigenous women. In indigenous women there is a statistically significant association (p = 0.000) between the onset of sexual encounters and being a victim of physical and / or sexual violence from their partner.


Subject(s)
Female , Sexually Transmitted Diseases/nursing , /statistics & numerical data , Spouse Abuse/statistics & numerical data , Women/psychology
16.
Rev. panam. salud pública ; 35(4): 278-283, abr. 2014. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-710585

ABSTRACT

OBJETIVO: Analisar o perfil dos homens envolvidos em situações de violência contra suas parceiras íntimas. MÉTODOS: Realizou-se uma revisão sistemática da literatura científica internacional publicada entre 2000 e 2010 nas bases de dados LILACS, MEDLINE e SciELO. Dos 3 452 artigos identificados, 33 foram selecionados conforme os critérios de inclusão e exclusão para análise dos dados bibliométricos e das características socioeconômicas do homem acusado de perpetrar violência. RESULTADOS: A maioria dos artigos foi publicada entre os anos de 2007 e 2009, em inglês, com dados informados pela vítima. A violência doméstica associou-se à escolaridade e à situação de trabalho do agressor. O tempo de relacionamento não foi associado à violência doméstica. CONCLUSÕES: Há uma importante lacuna na literatura quanto às motivações e aos condicionantes associados a quem perpetra a violência doméstica. O estudo desses fatores é importante para que se estabeleçam políticas de combate a esse tipo de violência.


OBJECTIVE: To analyze the profile of men who commit violence against their female intimate partners. METHODS: A systematic review of the international literature published between 2000 and 2010 was conducted in the LILACS, MEDLINE, and SciELO databases. The search retrieved 3 452 articles, 33 of which were selected according to inclusion and exclusion criteria. The selected articles were analyzed for bibliometric data and socioeconomic characteristics of the men accused of committing violence against their partners. RESULTS: Most articles were published between 2000 and 2010, in English, based on data reported by the victims. Some variables were associated with domestic violence, such as educational attainment and employment status of the offender. These variables did not include the duration of the relationships. CONCLUSIONS: There is a significant gap in literature regarding the study of motivations and conditioning factors behind perpetrators of domestic violence. Investigating these factors is important in order to establish measures against this type of violence.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Spouse Abuse/statistics & numerical data , Risk Factors , Socioeconomic Factors
17.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 48(2): 206-212, abr. 2014. tab
Article in English | LILACS, BDENF | ID: lil-711795

ABSTRACT

This observational, descriptive and analytic study aimed to identify the prevalence of IPV cases among pregnant women and classify them according to the type and frequency; identify the obstetric and neonatal results and their associations with the intimate partner violence (IPV) occurrence in the current pregnancy. It was developed with 232 pregnant women who had prenatal care at a public maternity hospital. Data were collected via structured interview and in the patients’ charts and analyzed through the statistic software SAS® 9.0. Among the participants, 15.5% suffered IPV during pregnancy, among that 14.7% suffered psychological violence, 5.2% physical violence and 0.4% sexual violence. Women who did not desire the pregnancy had more chances of suffering IPV (p<0.00; OR=4.32 and 95% CI [1.77 – 10.54]). With regards to the obstetric and neonatal repercussions, there was no statistical association between the variables investigated. Thus, for the study participants there were no negative obstetric and neonatal repercussions related to IPV during pregnancy.


Este estudio tuvo como objetivos describir el proceso de traducción y adaptación cultural del instrumento Perceived Stigmatization Questionnaire (PSQ) y analizar la consistencia interna de los ítems en la etapa del pre-test. El PSQ fue desarrollado para la evaluación de la percepción de los comportamientos estigmatizantes de víctimas de quemaduras. El proceso de adaptación fue realizado de agosto del 2012 a febrero del 2013, incluyendo las etapas preconizadas en la literatura. Como parte de ese proceso, fue realizado el pre-test con 30 adultos víctimas de quemaduras. Todos los participantes de esa etapa informaron comprender los ítems del instrumento y la escala de respuesta. No hubo sugerencias o cambios en la versión probada. El valor del alfa de Cronbach en el pre-test fue de 0,87. La contribución del estudio está en la descripción de la operacionalización de cada una de las etapas de ese proceso metodológico y demuestra la consistencia interna de los ítems en el pre-test.



Este estudo observacional, descritivo e analítico que objetivou identificar a prevalência de violência por parceiro íntimo (VPI) entre gestantes e classificá-la quanto ao tipo e frequência; identificar resultados obstétricos e neonatais e suas associações com a ocorrência da VPI na gestação atual. Foi desenvolvido com 232 gestantes que realizaram acompanhamento pré-natal em uma maternidade pública. Os dados foram coletados por entrevista estruturada e nos prontuários e analisados com o programa SAS® 9.0. Entre as participantes, 15,5% sofreram VPI durante a gestação, sendo que 14,7% sofreram violência psicológica, 5,2%, violência física e 0,4%, violência sexual. As mulheres que não desejaram a gestação tiveram maior chance de sofrer VPI (p<0,00; OR= 4,32 e IC 95% [1,77 – 10,54]). Com relação às repercussões obstétricas e neonatais, não houve associação estatisticamente significativa entre as variáveis investigadas. Conclui-se que para as participantes do estudo, não houve repercussões obstétricas e neonatais negativas relacionadas à VPI na gestação.
.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Infant, Newborn , Middle Aged , Pregnancy , Young Adult , Pregnancy Outcome , Spouse Abuse/statistics & numerical data , Infant, Newborn, Diseases/epidemiology , Infant, Newborn, Diseases/etiology , Pregnancy Complications/epidemiology , Pregnancy Complications/etiology
18.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 19(4): 1255-1262, abr. 2014. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-710511

ABSTRACT

Este artigo investiga as motivações da violência conjugal segundo os depoimentos de homens e mulheres registrados nos inquéritos policiais (IP) da 6ª Delegacia de Polícia de Proteção à Mulher, à Criança e Adolescente de Florianópolis, Santa Catarina, em 2010. Pesquisa quanti-qualitativa realizada entre agosto e novembro de 2011. Foram analisadas as informações obtidas nos inquéritos sobre violência doméstica perpetrada pelo companheiro ou ex-companheiro e que continham o depoimento do casal, totalizando 172 IP. Os aspectos selecionados para a análise referem-se ao perfil do casal, e aos relatos da violência segundo a mulher e o homem. Os resultados apontaram que a maioria dos casais eram separados ou divorciados, com idade entre 31 e 40 anos, estavam empregados e conviveram entre um e onze anos. As agressões ocorreram em função do uso de drogas e ciúme, os homens ao assumirem a violência exercida culpam a mulher de serem responsáveis por seus atos ou minimizam a situação, e acrescentam serem vítimas de violência cometida pela companheira. O estudo conclui que questões culturais de gênero e socioecônomicas estão relacionadas a este tipo de violência, e demonstrou que os homens não reconhecem suas atitudes como violentas, banalizando na maioria das vezes as consequências dessa violência.


This article analyzes the motivation behind domestic violence based on the testimonies of men and women registered in police investigations by the Sixth Police Station for Women, Children and Adolescents in Florianópolis in the state of Santa Catarina in 2010. It is the result of a quantitative and qualitative survey conducted between August and November 2011. The information obtained in the investigation into domestic violence perpetrated by partners or ex-partners and containing the testimony of the couple in 172 police investigations was analyzed. The issues selected for analysis were the profile of the couple and the reports of violence according to the women and the men. The results showed that most of the couples were separated or divorced, aged between 31 and 40, gainfully employed and had lived together between one and eleven years. The assaults occurred due to drug use and/or jealousy. The men blamed the women for being responsible for their acts or played down the situation and claimed to be victims of violence committed by the partners. The study concludes that cultural issues of gender and socio-economic characteristics are linked to this type of violence, and showed that men do not acknowledge their actions as being violent, most often downplaying the consequences of such violence.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Police , Spouse Abuse/statistics & numerical data , Motivation , Sexual Partners
19.
Rev. peru. med. exp. salud publica ; 31(1): 16-23, ene.-mar. 2014. ilus, tab
Article in Spanish | LILACS, LIPECS | ID: lil-705960

ABSTRACT

Objetivos: Evaluar la asociación entre violencia contra la mujer ejercida por su pareja y la prevalencia de desnutrición crónica en sus hijos menores de cinco años. Materiales y métodos. Análisis secundario transversal de la Encuesta Demográfica y de Salud Familiar (ENDES) del año 2011, realizada en el Perú y con representatividad nacional. La variable dependiente fue desnutrición crónica en el último hijo menor de cinco años. Las variables independientes fueron el autorreporte de violencia emocional, violencia física (leve o severa) y violencia sexual, ejercidas por el último compañero o esposo de la madre en los últimos 12 meses. Realizamos análisis univariados y multivariables utilizando modelos generalizados lineales (regresión log-binomial), teniendo en cuenta la naturaleza compleja de la muestra. Se ajustaron los modelos para variables sociodemográficas y de salud madre hijo. Se calcularon razones de prevalencias (RP) e intervalos de confianza al 95%. Resultados. Se analizaron datos de 5154 madres e hijos. La prevalencia de desnutrición crónica fue de 19,8% (IC 95%: 18,1-21,6). En el análisis multivariable se encontró una mayor prevalencia de desnutrición crónica en los hijos de madres con historia de violencia física severa RP 1,27% (IC 95%: 1,09-1,48). No hubo evidencia de asociación entre la prevalencia de desnutrición crónica y los otros tipos de violencia ejercida por la pareja. Conclusiones. El reporte de violencia física severa en el último año, por parte de las madres, estuvo asociado a un aumento en la prevalencia de desnutrición crónica en sus niños menores de cinco años.


Objectives: To assess the association between violence against women inflicted by their partner and the prevalence of chronic malnutrition in their children less than five years old. Materials and methods. A secondary cross-sectional analysis of the 2001 Peru Demographic and Health Survey performed in Peru, with national representativeness. The dependent variable was chronic malnutrition in the youngest child under five years old. The independent variables were emotional violence, physical violence (mild or severe) and sexual violence self-report; the violence was inflicted by the mother’s last partner or spouse in the last 12 months. Univariate and multivariate analysis was performed, generalized linear models (log-binomial regression) were used, and the nature of the sample was taken into account. Models for socio-demographic and mother-son health variables were adjusted. Prevalence ratios (PR) and confidence intervals were calculated. Results. Data from 5,154 mothers and children were analyzed. The prevalence of chronic malnutrition was 19.8% (CI 95%: 18.1-21.6). In the multivariate analysis, a higher prevalence of chronic malnutrition was found in the children whose mothers had a history of severe physical violence history: PR=1.27% (IC 95%: 1.09-1.48). There was no evidence of association between the prevalence of chronic malnutrition and other kinds of violence inflicted by a partner. Conclusions. The mothers’ report of physical violence in the last year was associated with an increased prevalence of chronic malnutrition in children under five years old.


Subject(s)
Child, Preschool , Female , Humans , Infant , Infant, Newborn , Male , Malnutrition/epidemiology , Spouse Abuse/statistics & numerical data , Chronic Disease , Cross-Sectional Studies , Mothers , Peru/epidemiology , Prevalence
20.
Rev. saúde pública ; 48(1): 29-35, 2014. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-710592

ABSTRACT

OBJECTIVE : To investigate the association between common mental disorders and intimate partner violence during pregnancy. METHODS : A cross sectional study was carried out with 1,120 pregnant women aged 18-49 years old, who were registered in the Family Health Program in the city of Recife, Northeastern Brazil, between 2005 and 2006. Common mental disorders were assessed using the Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). Intimate partner violence was defined as psychologically, physically and sexually abusive acts committed against women by their partners. Crude and adjusted odds ratios were estimated for the association studied utilizing logistic regression analysis. RESULTS : The most common form of partner violence was psychological. The prevalence of common mental disorders was 71.0% among women who reported all form of violence in pregnancy and 33.8% among those who did not report intimate partner violence. Common mental disorders were associated with psychological violence (OR 2.49, 95%CI 1.8;3.5), even without physical or sexual violence. When psychological violence was combined with physical or sexual violence, the risk of common mental disorders was even higher (OR 3.45; 95%CI 2.3;5.2). CONCLUSIONS : Being assaulted by someone with whom you are emotionally involved can trigger feelings of helplessness, low self-esteem and depression. The pregnancy probably increased women`s vulnerability to common mental disorders .


OBJETIVO : Investigar associação entre transtornos mentais comuns e violência por parceiro íntimo durante a gravidez. MÉTODOS : Estudo transversal realizado com 1.120 mulheres grávidas com idade entre 18 e 49 anos, cadastradas no Programa Saúde da Família da cidade do Recife, PE, entre 2005 e 2006. Os transtornos mentais comuns foram avaliados pelo Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). A violência por parceiro íntimo foi definida por atos concretos de violência psicológica, física e sexual infligidos à mulher pelo parceiro. Foram estimadas odds ratios simples e ajustadas para a associação estudada, utilizando-se análise de regressão logística. RESULTADOS : A violência psicológica foi a forma mais frequente de violência por parceiro íntimo. A prevalência de transtornos mentais comuns foi 71,0% entre as mulheres que relataram todas as formas de violência e 33,8% entre as que não relataram violência por parceiro íntimo. Os transtornos mentais mantiveram-se associados à violência psicológica (OR = 2,49, IC95% 1,8;3,5), mesmo na ausência de violência física ou sexual. Quando a violência psicológica esteve combinada com violência física ou sexual, o risco dos transtornos mentais comuns foi ainda mais elevado (3,45; IC95% 2,3;5,2). CONCLUSÕES : Ser agredido por alguém com quem você está emocionalmente envolvido pode desencadear sentimentos de impotência, baixa autoestima e depressão. A gravidez provavelmente aumenta a vulnerabilidade das mulheres aos transtornos mentais comuns. .


OBJETIVO : Investigar asociación entre trastornos mentales comunes y violencia por pareja íntima durante el embarazo. MÉTODOS : EEstudio transversal realizado con 1.120 mujeres embarazadas con edad entre 18 y 49 años, catastradas en el Programa Salud de la Familia de la ciudad de Recife, Pernambuco-Brasil, entre 2005 y 2006. Lo trastornos mentales comunes fueron evaluados por el Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). La violencia por pareja íntima fue definida por actos concretos de violencia psicológica, física y sexual infligidos a la mujer por la pareja. Se estimaron odds ratios simples y ajustados para la asociación estudiada, utilizándose análisis de regresión logística. RESULTADOS : La violencia psicológica fue la forma más frecuente de violencia por pareja íntima. La prevalencia de trastornos mentales comunes fue de 71,0% entre las mujeres que relataron todas las formas de violencia y 33,8% entre las que no relataron violencia por pareja íntima. Los trastornos mentales se mantuvieron asociados a violencia psicológica (OR= 2,49, IC95% 1,8;3,5), inclusive en ausencia de violencia física o sexual. Cuando la violencia psicológica estuvo combinada con la violencia sexual o física, el riesgo de los trastornos mentales comunes fue aún más elevado (3,45; IC95% 2,3;5,2). CONCLUSIONES : Ser agredido por alguien con quien se está emocionalmente involucrado puede desencadenar sentimientos de impotencia, baja autoestima y depresión. El embarazo probablemente aumenta la vulnerabilidad de las mujeres a los trastornos mentales comunes. .


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Middle Aged , Pregnancy , Young Adult , Battered Women/statistics & numerical data , Mental Disorders/epidemiology , Pregnant Women/psychology , Sexual Partners , Spouse Abuse/statistics & numerical data , Battered Women/psychology , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Mental Disorders/etiology , Odds Ratio , Prevalence , Surveys and Questionnaires , Sex Offenses/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Spouse Abuse/psychology
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL